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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Assaltos que viram tragédias

A semana que passou foi marcada pela violência nas ruas de Fortaleza e região metropolitana. Um turista estrangeiro, um taxista e um vendedor foram assassinados durante a ação de assaltantes. Em outras ocorrências, um jovem universitário e um estudante foram executados em crimes com características de pistolagem ou ´acerto de contas´, além de um feirante que foi baleado por bandidos dentro de um ônibus.

Os latrocínios (roubos seguidos de morte) são, no entanto, os delitos que mais causam revolta na sociedade e, portanto, alcançam maior repercussão negativa junto às autoridades da Segurança Pública. Em cinco meses, já são 16 cidadãos mortos por bandidos na hora do assalto. Entre as vítimas estão quatro taxistas, uma comerciária que estava grávida, uma empresária, um policial rodoviário federal, um estudante e dois aposentados, além de um servidor público estadual.

Casos

Na memória dos fortalezenses ainda estão vivos os casos da empresária Marcela Moreira Montenegro; do universitário Igor Melo Barbosa Teodoro; do funcionário do DER, Francisco José de Sousa Lima, e do policial rodoviário federal Harry Igor Lima Girão. Todos acabaram perdendo a vida nas mãos de delinquentes mesmo não tendo esboçado reação diante do ataque covarde dos ladrões.

Na semana que passou, o quarto taxista foi assassinado, este ano, em Fortaleza. No dia seguinte, um feirante reagiu na hora da abordagem de um grupo de criminosos, no bairro Bom Jardim, e acabou sendo atingido com um tiro na cabeça.

Raimundo Nonato Ferreira Leitão, 43, foi baleado na tarde da última quarta-feira e, desde então, permanece em estado de coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto Doutor José Frota, Unidade Central, com remotas possibilidades de sobreviver, segundo os médicos que o assistem.

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