O clima na Rua Fiscal Vieira, no bairro São João do Tauape, ontem, era de medo e desconfiança. Poucas pessoas fora de casa, janelas fechadas, portões trancados. Na noite da última quarta-feira, José Alberto de Lima, de 53 anos, foi morto com três tiros ao tentar proteger o filho. Francisco Eriberto Lima, de 18 anos, estava sendo agredido por um traficante, quando o pai se jogou entre os dois e foi baleado, pelas costas, à queima roupa.
O crime aconteceu na casa em que a família morava, localizada na comunidade conhecida como Cidade de Deus, erguida a partir da ocupação de um terreno particular. Gravemente ferido, Alberto foi levado por vizinhos até a esquina das ruas Fiscal Vieira e Tibúrcio Rodrigues para receber atendimento. Ao chegar, porém, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já o encontrou morto. A área foi isolada e, sentado ao lado do corpo do pai, ainda com as mãos sujas de sangue, Eriberto jurou vingança. "Vai ficar avisado aqui que, se a gente conseguir pegar ele primeiro, vai descer (morrer) também", declarou.
De acordo com informações de testemunhas, o conflito começado porque um traficante da área, identificado apenas como Edileudo, teria ido tomar satisfações na casa de Eriberto, dizendo que ele teria revelado o seu endereço para investigadores da Polícia Civil.
Houve uma luta corporal e Edileudo foi embora prometendo voltar armado. Foi quando Alberto interveio e acabou atingido pelos tiros. Logo em seguida, Eriberto teria corrido para se proteger e Edileudo fugiu.
Os vizinhos evitam falar sobre o assunto por medo de sofrer represálias, mas afirmam que crimes envolvendo o tráfico de drogas - principalmente crack e maconha - naquela área são comuns e que os jovens são as principais vítimas.
Não foi o caso desta vez. Pessoas próximas contam que Alberto era um pai trabalhador, que, como muitos outros, perguntava-se sobre os motivos pelos quais o filho havia se envolvido com o mundo das drogas.
Até o fechamento desta edição, a polícia ainda fazia diligências para tentar prender o suspeito pelo bárbaro assassinato. As informações repassadas pela população até então, por telefone, indicavam que Edileudo teria fugido em direção ao bairro da Aerolândia.
O crime aconteceu na casa em que a família morava, localizada na comunidade conhecida como Cidade de Deus, erguida a partir da ocupação de um terreno particular. Gravemente ferido, Alberto foi levado por vizinhos até a esquina das ruas Fiscal Vieira e Tibúrcio Rodrigues para receber atendimento. Ao chegar, porém, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já o encontrou morto. A área foi isolada e, sentado ao lado do corpo do pai, ainda com as mãos sujas de sangue, Eriberto jurou vingança. "Vai ficar avisado aqui que, se a gente conseguir pegar ele primeiro, vai descer (morrer) também", declarou.
De acordo com informações de testemunhas, o conflito começado porque um traficante da área, identificado apenas como Edileudo, teria ido tomar satisfações na casa de Eriberto, dizendo que ele teria revelado o seu endereço para investigadores da Polícia Civil.
Houve uma luta corporal e Edileudo foi embora prometendo voltar armado. Foi quando Alberto interveio e acabou atingido pelos tiros. Logo em seguida, Eriberto teria corrido para se proteger e Edileudo fugiu.
Os vizinhos evitam falar sobre o assunto por medo de sofrer represálias, mas afirmam que crimes envolvendo o tráfico de drogas - principalmente crack e maconha - naquela área são comuns e que os jovens são as principais vítimas.
Não foi o caso desta vez. Pessoas próximas contam que Alberto era um pai trabalhador, que, como muitos outros, perguntava-se sobre os motivos pelos quais o filho havia se envolvido com o mundo das drogas.
Até o fechamento desta edição, a polícia ainda fazia diligências para tentar prender o suspeito pelo bárbaro assassinato. As informações repassadas pela população até então, por telefone, indicavam que Edileudo teria fugido em direção ao bairro da Aerolândia.
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