Translate

terça-feira, 22 de novembro de 2011

LIBERTY MUTUAL avalia oportunidade de atuar em microsseguros no Brasil

A Liberty Mutual, uma das maiores seguradoras dos Estados Unidos, tem um projeto de microsseguro na Colômbia. Esta operação, nos sete anos de existência, já conta com 300 mil clientes protegidos por uma apólice de seguro de vida e acidentes pessoais, criado para garantir o equilíbrio financeiro dos beneficiários, em caso de morte natural ou acidental, bem como por invalidez do próprio segurada.
 
O seguro, de US$ 1,60 por mês para garantir indenização de US$ 2 mil, é vendido por meio da oferta realizada em contas de 13 concessionárias de serviços de gás, luz, água e telefone. Além das contas, o produto tem apoio de cerca de 200 pessoas que moram nas comunidades para explicar como funciona o seguro e também atender à clientes quando o risco se concretiza, informa José Raul Moreno, gerente nacional de affinity, na Colômbia, presente na 7ª Conferência Internacional de Microsseguros, realizada no Rio de Janeiro nesta semana.
 
Segundo ele, o principal desafio para se implementar um projeto de microsseguro, com previsão de atingir o ponto de equilíbrio em dois anos, é a falta de cultura da população de menor renda. Também conta pontos na escala de dificuldade a falta de bancarização das classes D e E. “Por isso, tão importante quanto criar programas de educação financeira, é treinar as pessoas responsáveis por vender os produtos de forma clara e transparente”, diz Moreno.
 
Em terceiro lugar, acrescenta, está a busca contínua por redução de custos. “Neste tipo de operação, o que mais importa é criar um ambiente favorável nas comunidades. Porém, num ambiente corporativo, não se pode perder dinheiro. Nossas margens são pequenas, próximas de 2%. A grande recompensa vem do trabalho e do aprendizado que esse projeto traz ao grupo.
 
A Liberty Brasil investiga oportunidades de atuar em microsseguros. “Não podemos deixar de acompanhar os movimentos de mercado, segundo informou Marcelo Fama, diretor da Liberty Seguros, que esteve presente nos três dias da conferência, aprendendo com os especialistas de todo o mundo as experiências resgistradas nesses 10 anos de surgimento deste segmento da indústria de seguros.[3]
 
Caso decida entrar neste segmento, com público potencial de 100 milhões de pessoas nos proximos 20 anos, já conta com a experiência da subsidiária da Colômbia. “Partilhar conhecimento neste segmento é crucial. Mas com certeza, tudo terá de ser adaptado, pois os produtos podem ser semelhantes, mas as culturas são completamente diferentes”, ressalta Moreno.
Fonte: SEGS

Nenhum comentário:

Pesquisar este blog