Um adolescente de 12 anos matou, com um tiro acidental de pistola Ponto 40, o melhor amigo, o garoto José Rômulo Freitas de Araújo Alves, de 13 anos, ontem pela manhã, na casa de número 243 da Rua 4 de janeiro, no bairro Cristo Redentor.
Os dois amigos tinham feito uma prova e saíram mais cedo do Colégio José Recamonde Alonso, onde cursavam o 8º ano, na mesma classe. Eles costumavam ir para a casa do mais jovem para acessar a internet, juntos, após a aula. Ontem pela manhã, a brincadeira teve um trágico fim.
Policial
Os garotos saíram da escola, juntos, José Rômulo, seu irmão de 12 anos e o amigo, também de 12. O adolescente, que é filho de um escrivão da Polícia Civil, pegou a pistola do pai, que estava em um guarda-roupa, e foi fazer uma brincadeira com a arma, mostrando-a ao amigo. Não sabia que havia uma bala na agulha. A arma disparou e a bala atingiu a cabeça de José Rômulo. "Ele (o filho do escrivão) correu para fora de casa, pálido, suando muito, desesperado, pedindo ajuda. Não sabia o que fazer", contou uma vizinha à Reportagem.
Vizinhos, amigos e familiares chegaram logo à casa do jovem que atirou, encontrando-o em choque, ao lado do corpo do melhor amigo. O irmão da vítima, também em estado de choque, não deixou o local.
"Foi um acidente, uma situação muito triste, um momento difícil demais para as duas famílias envolvidas. O pai do jovem deixou uma arma em casa e isso acabou acontecendo. O garoto quis testá-la, usando uma caneta, mas havia uma cápsula, que deflagrou", explicou o major PM Valberto Melo, que estava na supervisão do Comando de Policiamento da Capital (CPC), ontem de manhã.
Funcionários da escola e estudantes também foram até o local assim que souberam do fato. Muitos adolescentes choravam, professores lamentavam o que havia ocorrido.
Peritos da Coordenadoria de Criminalística (CC) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) estiveram no local e recolheram a arma, que será submetida a alguns exames e testes. Pouco depois, o rabecão da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) recolheu o corpo do adolescente morto, levando-o para a sede do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), em Messejana. No meio da tarde, o corpo do estudante foi liberado para sepultamento.
Apurar
O delegado José Jesuíta Barbosa, titular do 7º DP (Pirambu), compareceu à casa do adolescente que efetuou o disparo. Depois de ouvir informalmente os moradores e o próprio garoto, ele saiu de lá informando que, "o procedimento será realizado na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), e com certeza a responsabilidade do pai do garoto que deixou a arma em casa será apurada, possivelmente por homicídio culposo", explicou.
Corregedoria
Um inquérito policial será instaurado na DCA a partir desta sexta-feira. A Polícia vai esperar os pais dos dois garotos se restabelecerem emocionalmente para tomar seus depoimentos. Paralelamente ao inquérito, o caso deverá também ser apurado através de uma sindicância junto à Corregedoria Geral dos Órgãos da Segurança Pública. O procedimento poderá, ainda, se transformar em um inquérito administrativo.
Caso fique comprovado que o policial responsável pela arma negligenciou ao deixá-la ao alcance do filho, ele poderá responder criminalmente.
Na rua onde aconteceu o fato, os moradores estavam desolados, pois, segundo eles, o menino baleado e morto era benquisto, assim como seus pais. O mesmo disseram em relação ao estudante que disparou a arma.
Policiais da 3ª Cia/5º BPM (Pirambu) isolaram a área até a perícia e remoção do corpo.
Os dois amigos tinham feito uma prova e saíram mais cedo do Colégio José Recamonde Alonso, onde cursavam o 8º ano, na mesma classe. Eles costumavam ir para a casa do mais jovem para acessar a internet, juntos, após a aula. Ontem pela manhã, a brincadeira teve um trágico fim.
Policial
Os garotos saíram da escola, juntos, José Rômulo, seu irmão de 12 anos e o amigo, também de 12. O adolescente, que é filho de um escrivão da Polícia Civil, pegou a pistola do pai, que estava em um guarda-roupa, e foi fazer uma brincadeira com a arma, mostrando-a ao amigo. Não sabia que havia uma bala na agulha. A arma disparou e a bala atingiu a cabeça de José Rômulo. "Ele (o filho do escrivão) correu para fora de casa, pálido, suando muito, desesperado, pedindo ajuda. Não sabia o que fazer", contou uma vizinha à Reportagem.
Vizinhos, amigos e familiares chegaram logo à casa do jovem que atirou, encontrando-o em choque, ao lado do corpo do melhor amigo. O irmão da vítima, também em estado de choque, não deixou o local.
"Foi um acidente, uma situação muito triste, um momento difícil demais para as duas famílias envolvidas. O pai do jovem deixou uma arma em casa e isso acabou acontecendo. O garoto quis testá-la, usando uma caneta, mas havia uma cápsula, que deflagrou", explicou o major PM Valberto Melo, que estava na supervisão do Comando de Policiamento da Capital (CPC), ontem de manhã.
Funcionários da escola e estudantes também foram até o local assim que souberam do fato. Muitos adolescentes choravam, professores lamentavam o que havia ocorrido.
Peritos da Coordenadoria de Criminalística (CC) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) estiveram no local e recolheram a arma, que será submetida a alguns exames e testes. Pouco depois, o rabecão da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) recolheu o corpo do adolescente morto, levando-o para a sede do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), em Messejana. No meio da tarde, o corpo do estudante foi liberado para sepultamento.
Apurar
O delegado José Jesuíta Barbosa, titular do 7º DP (Pirambu), compareceu à casa do adolescente que efetuou o disparo. Depois de ouvir informalmente os moradores e o próprio garoto, ele saiu de lá informando que, "o procedimento será realizado na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), e com certeza a responsabilidade do pai do garoto que deixou a arma em casa será apurada, possivelmente por homicídio culposo", explicou.
Corregedoria
Um inquérito policial será instaurado na DCA a partir desta sexta-feira. A Polícia vai esperar os pais dos dois garotos se restabelecerem emocionalmente para tomar seus depoimentos. Paralelamente ao inquérito, o caso deverá também ser apurado através de uma sindicância junto à Corregedoria Geral dos Órgãos da Segurança Pública. O procedimento poderá, ainda, se transformar em um inquérito administrativo.
Caso fique comprovado que o policial responsável pela arma negligenciou ao deixá-la ao alcance do filho, ele poderá responder criminalmente.
Na rua onde aconteceu o fato, os moradores estavam desolados, pois, segundo eles, o menino baleado e morto era benquisto, assim como seus pais. O mesmo disseram em relação ao estudante que disparou a arma.
Policiais da 3ª Cia/5º BPM (Pirambu) isolaram a área até a perícia e remoção do corpo.
AUTOR: NATHÁLIA LOBO
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