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domingo, 4 de dezembro de 2011

Jaú faz sarau no cemitério

Jaú – A Secretaria de Cultura e Turismo promove hoje o 1º Sarau Arte Cemiterial no Cemitério Municipal, às 20h e a entrada será no último portão da av. Frederico Ozanan (defronte à portaria da antiga Fiação) em Jaú (47 quilômetros de Bauru).

Nesta edição vai ter a apresentação da pianista Jaci Toffano, atual secretária de Cultura, vozes de Celeste Baccarin, Vilma Cascione Bissoli e Maria Helena Rizzatto e dança de Lunna Toffano.  No repertório, além dos autores tradicionais, uma surpresa com arranjo exclusivo de Jaci feito para a ocasião. Logo após vai ter um breve passeio de Arte Cemiterial monitorado pelo guia Julio Polli, coordenador do projeto. O passeio é aberto à toda população, não é necessário inscrição. Recomenda-se  levar lanternas e calçados fechados.

A Arte Cemiterial refere-se ao estudo e apreciação dos acervos artísticos e históricos desenvolvidos em cemitérios. É uma fonte importante de consulta para se estabelecer a relação entre a produção artística e as crenças sociais e religiosas de diversas épocas. Os passeios de Arte Cemiterial ocorrem em Jaú desde maio de 2010.

No Brasil apenas quatro cidades promovem passeios monitorados em cemitérios - São Paulo (Consolação), Piracicaba, Guarulhos e Jaú. Os passeios noturnos no Brasil somente ocorrem em Jaú. Mais informações pelo fone 3602-4777.
Fonte: JCNET

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Itu - Lançamento da Obra da Nova Funerária Municipal ocorre nesta Quinta

O lançamento da obra da nova Funerária Municipal de Itu, que será instalada na praça da Bíblia, acontece no dia 1º de dezembro, às 9 horas. Com área construída de 1.368,23 m², o espaço contará com modernas instalações e sua proximidade ao Cemitério Municipal facilitará o deslocamento do velório até o local de sepultamento.

A Funerária Municipal contará com salas de atendimento ao público, sala de preparação de corpo, sala de necropsia, câmara fria, Serviço de Verificação de Óbito (SVO), floricultura, depósito e mostruário de urnas, cantina, sala de repouso para funcionários e infraestrutura da administração. No local também funcionará a Secretaria Municipal de Serviços Funerários.

O Serviço de Verificação de Óbito (SVO) será de competência da Secretaria Municipal da Saúde e funcionará nas dependências da nova Funerária Municipal, por questão de logística. A equipe que atuará no SVO será constituída por médico legista e técnicos em necropsia e autopsia.

A equipe verificará casos de mortes naturais sem causa definida e emitirá o Atestado de Óbito. Atualmente, quando necessário, esse serviço é feito fora de Itu, ocasionando transtornos para a família e também gastos para a Prefeitura, que paga à municipalidade que realiza a verificação.

O serviço não atuará em casos de mortes violentas, cuja verificação continuará sendo realizada pelo Instituto Médico Legal (IML).

MP investiga cemitério de Carlos Nelson

Por: Lucas Valério

O Ministério Público instaurou no mês de setembro um Inquérito Civil para apurar denúncias de ilegalidades relacionadas ao serviço público municipal de exploração de cemitérios. O inquérito, de autoria da promotora de justiça Cristiane Correa de Souza Hillal, coloca como alvo o prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB).
 
Segundo as denúncias recebidas e levantadas pela promotoria, Carlos Nelson, sócio majoritário do cemitério de alto padrão ‘Colina das Flores’, não estaria investindo na ampliação do Cemitério Municipal da Saudade, ou na aquisição de área para abrigar um novo, com o intuito de negociar o seu próprio empreendimento com o município quando o Saudade não conseguir mais atender a população. Segundo o inquérito, a capacidade máxima do cemitério municipal deverá atingir sua capacidade máxima em três anos.
 
O empreendimento de Carlos Nelson fica nas proximidades da estrada que liga Mogi Mirim à Mogi Guaçu, área tida pelo inquérito como localizada em “local valorizado pela construção de um novo acesso... obra esta realizada pela Prefeitura Municipal de Mogi Mirim” no exercício do atual chefe do executivo.
 
A promotoria ainda questionou à época se a atividade relacionada ao cemitério e ao serviço funerário estava regularizada em Mogi Mirim, destacando que ambos competem ao município, seja de forma direta ou delegada, de acordo com a Constituição Federal de 1988. O questionamento resultou na discussão entre proprietários de funerárias e administração, já que a situação das funerárias estava irregular.
 
Com o inquérito instaurado, a promotoria oficiou a prefeitura indagando sobre a existência de algum plano concreto de estruturação e ampliação do Cemitério Municipal, sobre quantos e quais cemitérios particulares existem na cidade e que exploram os serviços funerários sem prévia licitação ou formal delegação.

PREFEITURA

 
Em resposta aos questionamentos do MP, a prefeitura afirmou que existem estudos de implantação de columbários na área livre existente, o que, segundo a administração, aumentaria em 16 anos a vida útil do cemitério. “Também existe a possibilidade de ampliação do local e até mesmo de implantação de um novo cemitério, mas ambas as hipóteses exige alta dotação orçamentária, devido à necessidade de desapropriação”, ressalta a justificativa enviada pelo executivo em outubro. A prefeitura afirmou que o Departamento de Serviços Municipais (DSM) vem buscado a melhor alternativa para atender a demanda e que provisoriamente vem sendo realizada a recovagem das sepulturas temporárias, o que demanda tempo, já que a administração do cemitério entra em contato com cada família em busca da necessária autorização
Fonte: A COMARCA

Juiz de Fora deverá ter crematório e cemitério vertical até o final de 2013

Por: Jorge Júnior

A criação de um crematório e de um cemitério vertical em Juiz de Fora, que foi apontada durante audiência pública, em julho deste ano, na Câmara Municipal como alternativa para solucionar os problemas dos 15 cemitérios da região já tem data prevista.

De acordo com as informações da assessoria da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) da Prefeitura, a primeira fase do projeto deverá ficar pronta até o final de 2013. O espaço terá o nome Memorial de Juiz de Fora.

A obra está sendo construída em um terreno de 50 mil m², no bairro Marilândia, próximo a pista do Aeroporto. No local, 42 mil lóculos serão construídos, sendo que 10% serão destinados aos indigentes da cidade, como prevê legislação municipal. A estimativa é de que o empreendimento custe R$ 55 milhões. Ainda de acordo com a SAU, a construção do cemitério irá gerar de 350 a 400 vagas de empregos direto. 

O feito é um empreendimento particular, que envolve cinco empresários.

Trânsito é alterado próximo aos cemitérios Municipal e Parque da SaudadeCriação de crematório e de cemitério vertical pode reduzir transtornos enfrentados nos cemitériosCrânio humano é encontrado dentro do Rio MuriaéObra causa polêmica

Com a chegada do crematório e do cemitério vertical, proprietários de terrenos do entorno temem que a construção prejudique o meio ambiente. O Portal ACESSA.com recebeu a denúncia de uma internauta, dizendo que o local onde a obra está sendo feita é uma área de preservação ambiental. Ainda de acordo com a delação, moradores da região estariam realizando um abaixo-assinado para que a obra seja vetada. 

No entanto, a assessoria da SAU afirmou que o departamento está fiscalizando a obra de perto. Além disso, o órgão descartou a possibilidade de haver prejuízo para a população e o meio ambiente.

O ecologista Theodoro Guerra explicou que a construção de um crematório deve ser feita com cautela, uma vez que o projeto irá armazenar cinzas humanas. Segundo Guerra, é fundamental que os cuidados sejam redobrados, para que não ocorra nenhum tipo de poluição na atmosfera. “Se a obra for bem feita, o impacto terá uma menor intensidade. Filtros e aparelhos de controle de poluição atmosférica também devem ser implantados.” 

O ecologista destacou que o monitoramento da obra tem que ficar a cargo da Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). “O licenciamento deve ser em nível estadual.” 

Com isso, a SAU informou que, por meio de um convênio com a Semad, todas as questões de documentação estão sendo verificadas pelo município. O projeto arquitetônico e o licenciamento já foram aprovados.

Ministério Público pede fechamento de cemitério em Curitiba

O Ministério Público do Paraná (MP) entrou com um processo na Justiça pedindo o fechamento do Cemitério Jardim da Paz, que fica no Bairro da Barreirinha, em Curitiba. De acordo com o MP, o cemitério não possui licença ambiental para funcionar.

No processo, o MP anexou um relatório da prefeitura no qual diz que os pedidos de licença feitos pela empresa que administra o cemitério foram indeferidos. O MP também acusa a empresa de ter realizado obras em Área de Preservação Permanente sem as devidas autorizações da prefeitura.

Procurada pelo G1, a administração do Cemitério Jardim da Paz informou que já deu entrada em toda a documentação necessária junto à prefeitura e ao Ministério Público.
Fonte: G1

‘Plano de saúde’ oferecido por funerárias na mira do Cremesp

Por: Tisa Moraes
Médicos e estabelecimentos de saúde que oferecem descontos em consultas e exames por meio de parceria com empresas funerárias estão na mira do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). A prática é proibida pelo Código de Ética Médica porque estaria mercantilizando a atividade médica, além de estabelecer uma concorrência desleal entre os profissionais.

As funerárias de Bauru, cujos contratos de fundo mútuo abrangem cerca de 150 mil pessoas na cidade, argumentam que os cartões de desconto são um “trabalho social” que não pode ser desconsiderado, já que são comercializados a quem não pode contar com plano de saúde e não quer depender do Sistema Único de Saúde (SUS) (leia mais abaixo). O Cremesp rebate a justificativa e aponta que os consumidores estão sendo induzidos a acreditar que o serviço prevê atendimento médico integral, embora cubra apenas consultas e exames.

Por este motivo, o conselho notificou, recentemente, 575 médicos e 100 estabelecimentos que mantêm convênio com empresas do ramo. A entidade não soube informar quantos deles seriam de Bauru, mas destacou que foram identificadas funerárias oferecendo descontos em procedimentos médicos em 95 cidades do Estado.
 
Sem cadernos

O conselheiro do Cremesp Carlos Alberto Monte Gobbo explica que, devido à atuação do órgão, as funerárias deixaram de distribuir aos associados os livretinhos com os nomes dos profissionais pertencentes à sua “rede credenciada”. “Estes cadernos acabavam norteando a fiscalização feita pelo conselho. Por conta disso, as funerárias não têm mais disponibilizado esta lista. Agora, o associado tem de ligar para a empresa, que indica o médico”, frisa.

A vinculação de médicos a cartões de desconto foi transformada em infração ética em 2006, a partir da resolução Cremesp nº 15. A proibição foi reforçada pelo novo Código de Ética, que entrou em vigor no ano passado.

“O entendimento é de que desconto acaba funcionando como uma vantagem para o profissional angariar clientela. É uma concorrência desleal com os médicos que ganham menos dos planos de saúde, que são regulamentados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e mantém um compromisso, de fato, com o usuário e o sistema hospitalar”, pontua Gobbo.

Conforme o JC apurou, enquanto os médicos vinculados a planos de saúde recebem cerca de R$ 40,00 por consulta, os profissionais “conveniados” com as funerárias ganham, em média, R$ 75,00 por atendimento, já que, geralmente, é oferecido desconto de 50% sobre o valor da consulta particular.
 
‘Propaganda enganosa’

No mês passado, o Cremesp solicitou aos profissionais que encerrassem os convênios com as funerárias e enviassem ao conselho, no prazo de 90 dias, o comprovante de desligamento. Quem não atender ao pedido, conforme o órgão, poderá sofrer processo ético e até perder a licença profissional.

Além de antiética, a prática também pode ser classificada como propaganda enganosa, segundo a análise do conselheiro. “O grande problema é que esse tipo de serviço dá a falsa ideia de que a assistência de saúde é integral. Mas não é. Não há garantias de internação, cirurgia ou mesmo de exames mais complexos”, afirma Carlos Alberto Monte Gobbo.

Procurada, a ANS afirmou que não possui autonomia para fiscalizar a atuação dos profissionais ou das funerárias, mas salientou que todas as operadoras de plano de saúde registradas estão proibidas de oferecer cartões de desconto, ainda que outras empresas não estejam impedidas de fazê-lo.

Para o empresário Rogério Costa Colnaghi, proprietário de uma empresa de assistência funerária de Bauru, os estabelecimentos realizam um “trabalho social” ao permitir que pessoas com poucos recursos financeiros tenham acesso à saúde privada. “Os associados sabem que não possuem plano de saúde, apenas um bônus por ter contratado o plano de fundo mútuo. Isso é deixado bem claro, não há ilegalidade”, defende.

Colnaghi, entretanto, frisa que o setor tem se mostrado disposto a discutir a criação de diretrizes para o atendimento junto ao Cremesp. Outras duas empresas funerárias foram procuradas pelo JC, mas preferiram não se pronunciar.
 
Sem serviço, empresário acredita em sobrecarga no SUS

A tentativa do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) de exigir o descredenciamento dos médicos conveniados a funerárias deverá sobrecarregar o Sistema Único de Saúde (SUS), conforme avalia Rogério Costa Colnaghi, proprietário de uma empresa de assistência funerária de Bauru. “Muitos dos que usam os descontos não têm condições de migrar para planos. Se este benefício for cortado, elas terão de recorrer ao sistema público”, pontua.

Segundo ele, a partir de R$ 17,20 mensais que são cobrados pela assistência funerária, o associado passa a ter desconto de 50% em consultas médicas, odontológicas e exames laboratoriais. “Em Bauru, estimo que cerca 150 mil pessoas sejam atendidas pelos planos funerários, embora nem todas usem o desconto por já terem plano de saúde ou não terem condições de pagar a consulta particular, mesmo com o abatimento”, pontua.

De acordo com Colnaghi, nenhum valor extra é cobrado do associado pelo serviço. “Ele paga diretamente ao médico, a gente não ganha nada com isso e não vê nada de ilegal. Trata-se de um trabalho social que, no meu entendimento, é benéfico para a população”, aponta.
Esta também é a avaliação da manicure Firmina Soares da Silva, 63 anos, que paga um plano de fundo mútuo que assegura a assistência funerária para ela e quatro familiares. “Um dos meus netos já usou o desconto para um exame, mas, geralmente, a gente vai no posto de saúde ou nos hospitais públicos. De qualquer maneira, acho bom ter esta garantia. Em caso de necessidade, a gente arruma o dinheiro e tem a quem recorrer”, frisa ela, que faz tratamento contra um câncer desde junho deste ano.
Fonte: JCNET

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